O Beijo (1907/1908) - Gustav Klimt
“Qualquer
um que desejar saber algo sobre mim deve olhar atentamente para as minhas
pinturas e procurar reconhecer nelas o que eu sou e o que eu quero”.
Gustav Klimt
Talvez
a obra mais famosa do pintor austríaco Gustav Klimt, O Beijo foi a inspiração para os alunos do 9º ano do ECB
comemorarem o Dia dos Namorados.
Exposição patente na Biblioteca do ECB.
Gustav
Klimt nasceu em Viena, a 14 de julho de 1862, e morreu na mesma cidade, em 6 de
fevereiro de 1918.
Gustav Klimt
Em
O Beijo, executado entre 1907 e 1908
e originalmente nomeado Casal de
Namorados, Klimt comunica uma sexualidade latente, retratando sensualidade
e erotismo: um homem e uma mulher abraçados sob um tapete de flores; o homem
inclinado a beijá-la. Críticos e historiadores de arte afirmam que o casal
retratado é o próprio Klimt com Emilie Flöge, a sua eterna companheira e musa,
que aqui aparece como mulher fatal e submissa. O contorno do homem, definido
por ornamentos retangulares, simbolizará a sua masculinidade, impondo movimento
no pescoço forte. A mulher, pelo contrário, através de contornos arredondados, é
representada de forma passiva - ajoelhada em frente ao homem - num gesto claro
de subordinação.
Esta
obra integra-se na fase dourada do artista (da qual fazem parte pinturas como O Retrato de Adele Bloch-Bauer I, Judith ou Danaë) e contém na sua composição elementos de ouro, além de
detalhes que simulam ametistas, safiras, rubis, opalas e esmeraldas.
Em
1988, 70 anos após a morte do artista, expiraram os direitos de autor da obra e
O Beijo passou a ser comercializado
de forma massiva, tornando-se estampa dos mais diversos produtos da indústria
cultural. A obra original, executada em óleo sobre tela e medindo 180x180
centímetros, está exposta na Galeria do Palácio Belvedere, em Viena, que abriga
a maior coleção do mundo com obras do artista.
Para saber mais sobre a obra e o artista, clique em
Sem comentários:
Enviar um comentário