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sábado, 11 de março de 2017

Dia Europeu das Vítimas do Terrorismo



Em 2004, entre as 7:39 e as 7:42 da manhã do dia 11 de março, três explosões em estações ferroviárias de Madrid (Atocha, El Pozo de Tío Raimundo e Santa Eugenia) e uma num comboio que se dirigia para a estação de Atocha mataram 191 pessoas e feriram cerca de 2000. Inicialmente atribuídos pelo governo espanhol ao grupo separatista basco ETA, investigações posteriores provaram ligações entre estes atentados e uma célula terrorista inspirada na al-Qaeda, apesar de a sua autoria não ter sido reivindicada.
Os atentados, também conhecidos como 11-M, foram os piores ataques terroristas da história espanhola e da Europa e os que mais mortes causaram no continente europeu desde o atentado de Lockerbie, no Reino Unido, em 1988, quando a detonação de uma bomba fez explodir um avião em pleno voo sobre a cidade escocesa de Lockerbie e provocou a morte das 259 pessoas que viajavam a bordo e de 11 moradores de Lockerbie.
No dia 25 de março de 2004, por proposta do Parlamento Europeu, o Conselho Europeu decretou o dia 11 de março como o Dia Europeu das Vítimas do Terrorismo, procurando desta forma prestar homenagem a todos os que perderam a vida em ataques terroristas e partilhar a dor dos familiares e amigos das vítimas.
Outro objetivo da comemoração deste dia é consciencializar a opinião pública e os governos para a necessidade do combate ao terrorismo e da promoção da defesa dos direitos humanos.

Para assinalar o dia, a Comissão Europeia promove várias iniciativas, entre as quais conferências que têm em vista a prevenção do terrorismo, em articulação com a Rede Europeia das Vítimas de Terrorismo (NAVT), da qual a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) faz parte.

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