O Dia Internacional
das Mulheres e Meninas na Ciência foi
aprovado pela Assembleia das Nações Unidas em 22 de dezembro de 2015, através
da Resolução A/RES/70/212, para promover o acesso integral e igualitário da
participação das mulheres e meninas na ciência. Este dia pretende chamar a
atenção para o papel fundamental que as mulheres e as meninas desempenham nas
comunidades científicas e tecnológicas, em prol do seu acesso e participação plena
e igualitária na ciência.
De acordo com dados da UNESCO, a Organização das
Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, atualmente, menos de 30% dos
pesquisadores em todo o mundo são mulheres e que apenas cerca de 30% de todas
as alunas selecionam no ensino superior áreas relacionadas com a ciência,
tecnologia, engenharia e matemática.
Na sua mensagem para este dia, o secretário-geral da ONU,
António Guterres, lembrou que
"A ciência é uma disciplina de cooperação.
No entanto, a ciência tem sido contida por uma
lacuna de género.
Meninas e meninos têm um bom desempenho em ciências
e matemática, mas apenas uma fração das estudantes no ensino superior optam
pelas ciências.
Para enfrentar os desafios do século XXI, precisamos
de aproveitar todo o nosso potencial.
Isto requer desmantelar estereótipos de género.
Isto significa apoiar carreiras de mulheres
cientistas e pesquisadoras.
Os Princípios de Empoderamento das Mulheres,
desenvolvidos pela ONU Mulheres, oferecem orientação para empresas e outras
partes.
Neste ano, no qual marcamos o 25º aniversário da
Declaração de Pequim e Plataforma para Ação, vamos promover, com urgência renovada,
o acesso de meninas e mulheres à educação científica, treino e empregos nessa
área.
Neste Dia Internacional de Mulheres e Meninas na
Ciência, vamos comprometer-nos a acabar com o desequilíbrio de género na
ciência."
(https://www.un.org/en/observances/women-and-girls-in-science-day/Messages)
(foto: ONU Mulheres Vietname/ Pham Quoc Hung)
Na sua declaração para o Dia Internacional das Mulheres e
Meninas na Ciência 2020, a
diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, afirmou que “a
ciência e a inovação podem trazer benefícios que mudam a vida, especialmente
para aqueles que são os mais deixados para trás, como mulheres e meninas que
vivem em áreas remotas, idosos e pessoas com deficiência.”
Phumzile Mlambo-Ngcuka (www.onumulheres.org.)
Mlambo-Ngcuka lembrou ainda que “a ciência também
será essencial para o trabalho decente e empregos do futuro, inclusive na
economia verde, e poderá criar um mercado para as ideias e produtos inovadores
das mulheres.”
Para a chefe da ONU Mulheres, é preciso quebrar os
estereótipos de género que ligam a ciência à masculinidade e expor as gerações
jovens a modelos positivos de engenheiras, astronautas e pesquisadores.
Sem comentários:
Enviar um comentário