No Dia Internacional
das Mulheres e Meninas na Ciência, prestamos homenagem e apresentamos algumas mulheres que se tornaram grandes cientistas.
Elizabeth
Blackwell
(1821 — 1910)
Física americana que se tornou conhecida por ser a
primeira mulher a praticar medicina nos Estados Unidos. Fundou a Universidade
Médica da Mulher.
Marie
Curie
(1867 — 1934)
Cientista e física polaca naturalizada francesa, conduziu
pesquisas pioneiras no ramo da radioatividade. As suas descobertas incluem a
teoria da radioatividade (termo que ela mesma cunhou), técnicas para isolar
isótopos radioativos e a descoberta de dois elementos, o polónio e o rádio.
Em 1903 recebeu o Prémio Nobel de Física Marie,
dividido com o seu marido Pierre Curie e o físico Henri Becquerel, sendo a
primeira mulher a ser laureada com um Prémio Nobel. Em 1911, recebeu o Nobel de
Química, tornando-se a primeira pessoa e única mulher a ganhar o prémio duas
vezes.
Emmy
Noether
(1882 — 1935)
Física e matemática alemã, realizou importantes
pesquisas sobre a Teoria dos Anéis e Álgebra Abstrata. Elaborou o Teorema de
Noether, que explica as relações entre simetria e as leis de conservação da
física teórica.
Ida
Noddack
(1896 — 1978)
Química alemã, teve importante papel na
descoberta do elemento Rénio. Foi a primeira cientista a propor a ideia de
fissão nuclear.
Cecilia
Payne-Gaposchkin
(1900 — 1979)
Astrónoma inglesa, descobriu que as estrelas são compostas
principalmente de Hidrogénio e Hélio. Estabeleceu uma classificação para os
astros de acordo com as suas temperaturas.
Mária
Telkes
(1900 — 1995)
Biofísica húngara, realizou pesquisas sobre
energia solar. Inventou o gerador e o refrigerador termoelétricos.
Barbara
McClintock
(1902 — 1992)
Cientista e citogeneticista americana, recebeu o Prémio
Nobel de Fisiologia/ Medicina de 1983 pela descoberta da transposição genética.
Maria
Göppert-Mayer
(1906 — 1972)
Física teórica alemã naturalizada americana, ganhou
o Prémio Nobel de Física em 1963 pelas suas pesquisas sobre a estrutura do
átomo. A seguir a Marie Curie, foi a segunda mulher a ser laureada nesta
categoria do Nobel.
Rachel
Carson
(1907 — 1967)
Bióloga marinha, escritora, cientista e ecologista
norte-americana, ajudou a lançar a consciência ambiental moderna em todo o
mundo e interessou-se pela conservação ambiental, analisando especialmente
problemas que ela acreditava serem causados por pesticidas sintéticos.
Rita
Levi-Montalcini
(1909 — 2012)
Neurologista italiana que recebeu o Prémio Nobel de
Fisiologia/ Medicina de 1986 pela descoberta de uma substância do corpo que
estimula e influencia o crescimento de células nervosas, possibilitando ampliar
os conhecimentos sobre o mal de Alzheimer e a doença de Huntington.
Gertrude
Elion
(1918 — 1999)
Bioquímica e farmacêutica britânica, recebeu o Prémio
Nobel de Fisiologia/Medicina de 1988 pela descoberta de novos princípios na criação
e aplicação de medicamentos.
Rosalind
Franklin
(1920 — 1958)
Biofísica britânica, foi pioneira em pesquisas de
biologia molecular. Ficou conhecida pelo seu trabalho sobre a difração dos
Raios-X; descobriu o formato helicoidal do DNA.
Mathilde
Krim
(1926 — 2018)
Citogeneticista italiana, realizou diversos
estudos sobre vírus causadores do cancro. Foi a responsável pela fundação da
Aids Medical Foundation em 1982, que se tornou a amFar (The Foundation for Aids
Research), a principal instituição de pesquisa sobre a síndrome em todo o
mundo.
Jane
Goodall
(1934 — presente)
Primatologista e etóloga britânica, conhecida em
todo o mundo pelas suas pesquisas sobre chimpanzés. Estudou a vida social e familiar dos chimpanzés (Pan troglodytes) em Gombe,
Tanzânia, ao longo de 40 anos.
Christiane
Nusslein-Volhard
(1942 — presente)
Bióloga alemã, recebeu o Prémio Nobel de
Fisiologia/Medicina de 1995 pelas suas pesquisas sobre genética embrionária.
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