Em
2020, o Dia Internacional da Mulher tem como tema “Eu sou a Geração Igualdade:
concretizar os direitos das mulheres”.
25
anos após a Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, adotada em 1995 na 4ª
Conferência Mundial sobre as Mulheres e reconhecida como o roteiro mais
progressista para o empoderamento de mulheres e meninas no mundo, a comunidade
global faz um balanço dos progressos alcançados em relação aos direitos das
mulheres desde a adoção da Plataforma de Ação de Pequim, crucial para o avanço
da igualdade de género em todo o mundo. Apesar de alguns progressos, o consenso
global emergente é de que as mudanças reais têm sido lentas para a maioria das
mulheres e meninas em todo o mundo e que há uma ameaça significativa de
reversão de ganhos dos direitos das mulheres duramente conquistados. Mulheres e
meninas continuam subvalorizadas; trabalham mais e ganham menos, têm menos
opções e experimentam múltiplas formas de violência em casa e em lugares
públicos.
António
Guterres, Secretário-Geral da ONU, na sua declaração sobre o Dia Internacional
da Mulher 2020, afirmou
“Os
direitos das mulheres fizeram um progresso significativo nas últimas décadas,
da abolição de leis discriminatórias ao aumento do número de raparigas a
frequentar a escola. Mas agora enfrentamos uma forte reação no sentido
contrário. As proteções legais contra as violações e os abusos domésticos estão
a ser diluídas em alguns países e os direitos sexuais e reprodutivos das
mulheres estão a ser ameaçados. Tudo isto porque a igualdade de género é
fundamentalmente uma questão de poder. […] A igualdade de género é um meio de
redefinir e transformar o poder que trará benefícios para todos. É hora de
parar de tentar mudar as mulheres e começar a mudar os sistemas e os
desequilíbrios de poder que as impedem de alcançar o seu potencial.”
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