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quinta-feira, 1 de julho de 2021

Dia Mundial das Bibliotecas

 


A comemoração do Dia Mundial das Bibliotecas, a 1 de julho, pretende sublinhar a importância da leitura na educação e na formação de todos. De acordo com o Manifesto da UNESCO sobre Bibliotecas Públicas, “A biblioteca pública - porta de acesso local ao conhecimento - fornece as condições básicas para uma aprendizagem contínua, para uma tomada de decisão independente e para o desenvolvimento cultural dos indivíduos e dos grupos sociais.” [Manifesto da IFLA/UNESCO sobre bibliotecas públicas 1994]

No mesmo sentido, a UNESCO considera que as bibliotecas escolares propiciam informação e ideias fundamentais para o funcionamento da sociedade, baseada na informação e no conhecimento. As bibliotecas escolares, ligadas às mais extensas redes de bibliotecas e de informação, no cumprimento dos princípios do Manifesto UNESCO para a Biblioteca Pública, habilitam os estudantes para a aprendizagem ao longo da vida e desenvolvem a imaginação, contribuindo para o seu crescimento como cidadãos responsáveis.

É este o desígnio da Biblioteca do Externato Cooperativo da Benedita, cumprindo a sua missão no desenvolvimento das literacias, através da dinamização de uma série de atividades com vista à promoção da leitura e à formação de leitores, em estrita colaboração com as turmas e os docentes.

E se, em primeiro lugar, está ao serviço dos alunos, está também aberta à comunidade e funciona como um forte elo de ligação entre a Escola e os antigos alunos que continuam a procurá-la como apoio durante o seu percurso académico, profissional e pessoal.



António Mota - autor do mês de julho

 


O escritor António Mota nasceu em Baião, distrito do Porto, a 16 de Julho de 1957, e é reconhecido principalmente como autor de livros para crianças e jovens. Em 2019 estreou-se na literatura para adultos com o livro No meio do nada.

Começou a sua carreira profissional como professor do Ensino Básico e uma parte da sua obra literária e das suas intervenções públicas transporta experiências e memórias construídas na escola. Em 1979, publicou o primeiro livro, A Aldeia das Flores. Desde então não parou de escrever, sendo hoje um dos autores mais lidos e premiados da literatura infantojuvenil portuguesa, com mais de noventa títulos publicados, muitos deles selecionados para o Plano Nacional de Leitura.

A obra de António Mota reparte-se entre o conto, a novela, o reconto e a poesia.

Recebeu vários prémios, dos quais se destacam o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (1983), para O Rapaz de Louredo; o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (1990), para Pedro Alecrim; o Prémio António Botto (1996) para A Casa das Bengalas; e o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, categoria «Livro Ilustrado» (2004), para Se eu fosse muito magrinho. Em 2008, foi agraciado pela Presidência da República com a Ordem da Instrução Pública.

Em 2014, foi nomeado para o prémio literário sueco ALMA, um dos mais importantes prémios internacionais na área da literatura infantojuvenil, por ser considerado um dos mais prolíficos escritores portugueses para a infância e juventude e pela universalidade e intemporalidade da sua obra. Esta nomeação repetiu-se na edição de 2015.

No Meio do Nada, publicado em 2019, é o seu primeiro livro para adultos, publicado quando comemorava os 40 anos de uma carreira literária a semear histórias que alimentaram a imaginação de milhares de leitores.


Entre a quase centena de obras publicadas por António Mota ao longo destes 40 anos, na Biblioteca do ECB pode encontrar as seguintes:

A Aldeia das Flores, 1979

O Rapaz de Louredo, 1985

Pardinhas, 1989

Sal, sapo, sardinha, 1996

Os Heróis do 6º F, 1996

O agosto que nunca esqueci, 1998

O livro das adivinhas, 2001

O livro dos provérbios, 2001

O galo da velha Luciana, 2002

Abada de histórias, 2002

Filhos de Montepó, 2003

Maria Pandorca, il. Júlio Vanzeler, 2004

A terra do anjo azul, 2007

Clarinha, il. Júlio Vanzeler, 2009

Os sonhadores, 2016