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terça-feira, 19 de maio de 2020

DIA ESCOLA AZUL


Para comemorar o Dia Escola Azul, as turmas 7.º A, 8.º A, 8.º B e 8.º C e os alunos do Erasmus + foram desafiados, nesta época difícil de confinamento, a criar trabalhos alusivos ao tema "O Oceano faz-nos falta!".





Música realizada pelos alunos do Erasmus + partilhado no Youtube:


segunda-feira, 18 de maio de 2020

Dia Internacional dos Museus 2020

"Museus para a Igualdade: Diversidade e Inclusão" – este é o tema que o Conselho Internacional de Museus – ICOM escolheu para a comemoração do Dia Internacional dos Museus em 2020. Criado em 1977 pelo ICOM, com o desígnio de sensibilizar a sociedade para o papel dos Museus no seu desenvolvimento, o Dia Internacional dos Museus é, em 2020, dedicado aos princípios da diversidade e da inclusão nas instituições culturais, em geral, e nos museus, em particular, na medida em que, tendo em conta o seu papel social, os museus podem desenvolver experiências significativas para pessoas de todas as origens que promovam a igualdade.

Mensagem de Suay Aksoy presidente do ICOM:



Em Portugal, e depois de verem as suas portas fechadas ao público, enquanto medida de contenção da pandemia COVID-19, não deixa de ser relevante que, entrando na segunda fase de desconfinamento, os Museus reabram ao público precisamente neste dia.


Neste sentido, a Direção-Geral do Património Cultural convidou os espaços museológicos da Rede Portuguesa de Museus a associarem-se a estas comemorações, nomeadamente através da partilha de iniciativas que possam ser divulgadas on-line e, também, de atividades presenciais. De forma a garantir o cumprimento das regras básicas de higiene e segurança, solicita-se a todos os visitantes que observem as condições de uso obrigatório de máscara, respeito pela distância de segurança e pelo nº máximo de visitantes estipulado por cada entidade.

Para assinalar a data e o simbolismo da ocasião foi determinada, pelo Despacho 22/GDG/2020, a gratuitidade de entrada em todos os Museus, Palácios e Monumentos sob tutela da DGPC, no dia 18 de maio de 2020.

Para saber mais sobre estas iniciativas, visite os sítios


E no Dia Internacional dos Museus, sugerimos as seguintes visitas virtuais:

20 visitas a museus de todo o Mundo

25 museus virtuais para visitar sem sair de casa

Visita virtual 3600 do Museu da Fundação Calouste Gulbenkian (galerias da Coleção do Fundador e na Coleção Moderna)

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Os Maias - uma leitura dos espaços do romance por uma aluna do 11º ano


No 11º ano, estudamos Os Maias, esse esplêndido romance – do melhor que se produziu na prosa narrativa do século XIX – que tantas dores de cabeça causa aos alunos. Mas alguns atrevem-se a ir além da ideia preconcebida, vão entrando no romance. E quase sempre a reação é de surpresa e até de deslumbramento.
Não sei se é o caso da Catarina Henriques, do 11º A, que escreveu o texto que partilhamos aqui. Gosto de pensar que sim.
Foi-lhe pedido, como tarefa a realizar em aula assíncrona de Português, que escrevesse uma pequena exposição, mostrando que certos espaços do romance, no seu conjunto, contam a história do protagonista, Carlos da Maia. Foi este o texto que ela enviou.
Soledade Santos, professora de Português

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A ação d’ Os Maias passa-se na segunda metade do século XIX e apresenta-nos a história de três gerações da família Maia. Carlos Eduardo da Maia, um belo homem, física e intelectualmente, é a personagem principal do romance.
Assim sendo, todos os espaços estão relacionados com esta personagem, desde Santa Olávia até Coimbra, a Lisboa, ao seu consultório e a outros locais que frequenta, passando por Sintra e terminando em Paris, onde passa a residir no final da narrativa.
A infância de Carlos decorre em Santa Olávia, um espaço conotado muito positivamente. É o símbolo da vida e o refúgio em momentos difíceis. Já Coimbra é o local dos estudos de Carlos, do seu contacto com as novas ideias filosóficas e científicas, e o símbolo da boémia estudantil e da amizade. Sintra, por sua vez, onde procura a amada, representa a beleza paradisíaca e os encontros amorosos, mais ou menos clandestinos, da alta burguesia da época.
A vida profissional e social de Carlos passa-se em Lisboa. A cidade representa então a idade adulta e o convívio, sendo o palco dos seus amores e da desgraça da sua família. O Ramalhete, a casa onde reside com o avô, representa as expetativas, os sonhos, os sucessos, mas também a catástrofe que precipita a decadência familiar. Por sua vez, o consultório é o símbolo do diletantismo de Carlos e da sua geração. Representa os seus projetos e o posterior falhanço profissional.
É na Toca, uma quinta discreta nos Olivais, que Carlos vive a sua curta história de amor com Maria Eduarda, sendo a sensualidade de ambos simbolizada por este espaço. É também aqui, ao nível da descrição do espaço, que se encontram várias evidências que pressagiam o destino trágico do casal.
Por fim, ao longo de toda a obra, o estrangeiro surge como símbolo de cultura, de requinte e da educação superior de Carlos, mas também como um recurso para fugir aos problemas e complicações. Assim, depois do incesto e da morte do avô, é em Paris que Carlos da Maia se refugia.
Concluindo, podemos afirmar que o espaço é uma categoria central neste romance.
Catarina Henriques, nº5, 11ºA


domingo, 3 de maio de 2020

Operação 7 dias com os Media sem sair de casa 2020




No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, apresentamos a Operação 7 dias com os Media, uma iniciativa do GILM – Grupo Informal sobre Literacia Mediática, lançada anualmente, na semana de 3 a 9 de maio. Esta é uma operação que convida cidadãos e instituições a promoverem alguma forma de ação, reflexão e/ou discussão sobre os media, o seu papel e efeitos na vida individual e coletiva. Pretende estimular o pensamento crítico e a educação para os media através da partilha de atividades e projetos registados pelos participantes em http://www.7diascomosmedia.pt/
Em 2020, a 8ª edição dos 7 Dias com os Media adapta-se ao contexto gerado pela pandemia COVID-19 e lança o desafio Operação 7 dias com os Media sem sair de casa 2020.
Uma música própria criada pela Rádio ZigZag, vozes inspiradoras de diversos quadrantes, desafios para incentivar a participação de todos são algumas novidades da 8.ª edição dos 7 Dias com os Media, pretendendo estimular a participação de famílias, professores, alunos, amigos, vizinhos e da comunidade em geral, que, a partir de casa, criem ou adiram a alguma atividade enquadrada na iniciativa.
Desinformação, fake news e cibersegurança são os temas que se impõem como tónica desta edição. No entanto, como em anos anteriores, continua a ser possível a abordagem de materiais e atividades sobre outras temáticas desde que relacionadas com os objetivos da iniciativa. Nos formatos e suportes que os participantes escolherem (desenho, fotografia, cartaz, notícia, vídeo, podcast…)!
As práticas de literacia dos media visam dotar os alunos de conhecimentos necessários para o seu uso criativo e informado, capacitando os jovens para a compreensão crítica da mensagem mediática, de forma a contribuir para a sua inclusão numa sociedade dominada pelas tecnologias e pelos media, utilizando os media e espaços sociais de interação e comunicação de forma ética e responsável para produzir, comunicar e participar civicamente.

Entre os dias 3 e 9 de maio, pode acompanhar o debate online Liberdade de Expressão e Literacia Mediática em:



Para saber mais sobre literacia digital:






Dia Mundial da Liberdade de Imprensa



“Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.”
Declaração Universal dos Direitos Humanos, artigo 19º

O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foi criado em 20 de dezembro de 1993, com uma decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas e celebra o Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Os objetivos desta celebração são:
  • promover os princípios fundamentais da liberdade de imprensa;
  • combater os ataques feitos aos media e impedir as violações à liberdade de imprensa;
  • lembrar os jornalistas que são vítimas de ataques, capturados, torturados ou a quem são impostas limitações no exercer da sua profissão;
  • prestar homenagem a todos os profissionais que faleceram vítimas de ataques terroristas ou que foram assassinados por organizações terroristas.
Todos os anos, vários jornalistas são capturados e mantidos prisioneiros em diversas regiões do mundo, com destaque para os países onde vigoram regimes ditatoriais, por isso, organizações como a Repórteres Sem Fronteiras, que desenvolve esforços para proteger os profissionais de comunicação social em todo o mundo e alertar para os perigos a que estão sujeitos no desempenho do seu trabalho; o Comité para a Proteção dos Jornalistas (Committee to Protect Journalists – CPJ), organização sem fins lucrativos baseada em Nova Iorque que estima que cerca de 250 jornalistas em todo o mundo estão presos; ou a UNESCO juntam-se à luta pelo direito à liberdade de expressão.


(Campanha do Comité para a Proteção dos Jornalistas para a libertação de mais de 250 profissionais presos)

A UNESCO, considerando que a independência e o pluralismo dos meios de comunicação social se constituem como valores essenciais ao processo democrático, defende a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa e encoraja a independência e o pluralismo dos media, apoiando os jornalistas independentes em zonas de conflito, para que possam desempenhar um papel ativo na prevenção e na resolução dos conflitos e na transição para uma cultura da paz.



Esta organização especializada da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura assinala as comemorações do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa premiando um indivíduo, organização ou instituto que contribuiu para a defesa da liberdade de imprensa pelo mundo, mesmo enfrentando perigos, com o Prémio Mundial da Liberdade de Imprensa UNESCO / Guillermo Can, instituído em 1997, em homenagem a Guillermo Cano Isaza, jornalista colombiano assassinado em 1986, na cidade de Bogotá, Colômbia, às ordens de Pablo Escobar em frente do prédio do jornal que fundara e dirigia, o El Espectador, após ter denunciado os crimes cometidos pelo Cartel de Medellín e pelo seu líder, Pablo Escobar.

De acordo com a Repórteres sem Fronteiras, no atual contexto especialmente crítico, de aprofundamento de dificuldades dos meios de comunicação, Portugal vê a sua posição subir dois lugares no índice de liberdade de imprensa mundial, estando agora em décimo lugar entre os 180 estados sujeitos a uma avaliação por parte desta organização, ao lado dos países nórdicos, da Jamaica, Costa Rica e Nova Zelândia.
No lado negro do índice está a Coreia do Norte, o Turquemenistão, a Eritreia e a China, o país no centro de uma controvérsia sobre a forma como divulgou a informação respeitante ao início da pandemia, pelo que não deverá melhorar o 177.º lugar em 2021.
Para saber mais, veja:

Este ano, para marcar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, António Guterres, secretário-geral da ONU, gravou uma mensagem em que afirma que os jornalistas são um antídoto para a pandemia de desinformação sobre covid-19 e que a imprensa pode salvar vidas com informação sobre saúde pública.


"Restrições temporárias à liberdade de movimento são essenciais para superar o covid-19. Mas elas não devem ser utilizadas como uma desculpa para reprimir a capacidade de os jornalistas fazerem o seu trabalho", vincou Guterres.

"À medida que a pandemia se espalha também deu origem a uma segunda pandemia de desinformação, de conselhos prejudiciais à saúde, de ferozes teorias da conspiração. A imprensa fornece o antídoto: notícias e análises verificadas, científicas e baseadas em factos."

Para o secretário-geral da ONU, os jornalistas e os profissionais de órgãos de comunicação social "são cruciais" para que se possam tomar decisões informadas e, quando o mundo luta contra o covid-19, "essas decisões podem fazer a diferença entre a vida e a morte".
Conheça aqui a mensagem de António Guterres na íntegra:

Também Audrey Azoulay, diretora-geral da UNESCO, assinala o dia com uma mensagem:


Audrey Azoulay, diretora-geral da UNESCO

Ligações úteis sobre o tema:

ONU - Dia Mundial da Liberdade de Imprensa
Comité para a Proteção dos Jornalistas
News Museum




sexta-feira, 1 de maio de 2020

1 de maio - Dia do Trabalhador



Um pouco por todo o mundo, comemora-se hoje o Dia do Trabalhador. A história desta homenagem remonta a 1886, quando milhares de trabalhadores de Chicago, nos Estados Unidos, se manifestaram nas ruas da cidade e iniciaram uma greve geral que se estendeu a todo o país, reivindicando

“Oito horas de trabalho, oito horas de lazer e oito horas de repouso!”

No século XIX, o horário laboral podia estender-se até às 18 horas por dia, os sindicatos eram proibidos e não existia qualquer noção de respeito pelos direitos laborais, pelo que muitos dos manifestantes e grevistas acabaram por sucumbir às mãos das forças policiais que violentamente agiram contra eles.
Em 1889, a Segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de continuar a luta pelas 8 horas de trabalho diário, escolhendo o primeiro dia de maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago.
Apesar de até hoje nos Estados Unidos não se reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores norteamericanos conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.
A pouco e pouco, os direitos dos trabalhadores foram sendo colocados na agenda política de diversos governos. Por exemplo, no dia 23 de abril de 1919, o Senado francês ratificou as 8 horas de trabalho e proclamou o dia 1º de maio como feriado, e uns anos depois a Rússia fez o mesmo.

Em Portugal, os trabalhadores começaram a assinalar o 1.º de Maio ainda durante a monarquia, em 1890.
Inicialmente, as ações do Dia do Trabalhador limitavam-se a alguns piqueniques de confraternização, com discursos pelo meio, e a algumas romagens aos cemitérios em homenagem aos operários e ativistas caídos na luta pelos seus direitos laborais.
Durante a I República, a luta operária transformou-se num sindicalismo reivindicativo, consolidado e ampliado. O 1.º de Maio adquiriu também características de ação de massas. Em 1919, após muitas manifestações da luta do sindicalismo e dos trabalhadores portugueses, foi conquistada e consagrada na lei a jornada de oito horas para os trabalhadores do comércio e da indústria.
Durante o Estado Novo, apesar das limitações à liberdade individual e associativa e das proibições e da repressão, que impediram as comemorações deste dia, houve manifestações, como, por exemplo, em 1962, as dos pescadores, dos corticeiros, dos telefonistas, dos bancários, dos trabalhadores da Carris e da CUF, ou as revoltas dos assalariados agrícolas dos campos do Alentejo.
Apenas após o 25 de abril de 1974 se retomaram as comemorações do dia do Trabalhador e o dia 1 de Maio passou a ser feriado nacional.

Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada – Autoras do mês de maio



Conheceram-se em 1976, quando ambas começaram a dar aulas na escola básica Fernando Pessoa, em Lisboa. Davam aulas de Português e História a turmas do 5º, 6º e 7º anos e, quando e perceberam que grande parte dos alunos não tinha qualquer interesse na leitura, resolveram montar um plano secreto: começaram a escrever em casa uns textos, umas histórias inventadas, contos curtos, mas sempre com ação, que depois liam nas aulas. Mais tarde, já com muitos contos escritos, decidiram apostar na edição de um livro infantojuvenil. Em novembro de 1981, conseguiram ter nas mãos o primeiro exemplar de Uma Aventura na Cidade. Desde então, nunca mais se separaram.


Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada escreveram a quatro mãos mais de 100 livros, entre os quais se contam os das coleções «Uma Aventura», «Viagens no Tempo e Outras Tantas da História de Portugal», «Asa Delta», «Ler dá prazer», «Histórias e Lendas», «A Bruxa Cartuxa», «Quero ser» ou «Inspetor Max».


Ana Maria Magalhães nasceu em Lisboa, a 14 de Abril de 1946, licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo acumulado, durante os três primeiros anos, com a frequência do Curso Superior de Psicologia Aplicada no ISPA. Ainda estudante, começou a trabalhar na Cambridge School e depois no Gabinete de Estudos dos Serviços de Apoio à Juventude do Ministério da Educação. Iniciou a atividade docente como professora de História de Portugal do 2º ciclo no ano letivo de 1969/1970, no Liceu António Enes, em Lourenço Marques, Moçambique.
No ano letivo de 1976/1977 fez estágio pedagógico na Escola Preparatória Fernando Pessoa, em Lisboa. Entre 1980 e 1982 desempenhou funções na Formação de Professores de História. Em 1982, foi convidada para Técnica do Serviço de Ensino de Português no Estrangeiro. Em 1989, foi convidada pelo Ministro da Educação para integrar a equipa que se ocupou da Reforma do Sistema Educativo entre 1989 e 1991. Desempenhou funções de coordenadora da reforma curricular do 2º ciclo. Nos dois anos seguintes dedicou-se a um estudo sobre os jovens e a leitura no âmbito do Instituto de Inovação Educacional. Em 1994 aceitou o convite da Expo 98 para dirigir o Jornal do Gil. Em 1997 foi destacada para o gabinete do Ministro da Educação a fim de estabelecer a ligação pedagógica entre o Pavilhão de Portugal da Expo 98 e as escolas. Em 1998 foi convidada pela Editorial do Ministério da Educação para coordenar uma revista multicultural destinada aos países africanos de língua oficial portuguesa.



Isabel Alçada nasceu em Lisboa, no dia 29 de maio de 1950. Estudou no Liceu Francês Charles Lepierre e licenciou-se em Filosofia, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1974. Ainda estudante, entrou para o Centro de Psicologia e Formação Psicoforma. Em 1975, foi admitida como técnica superior da Direção-Geral Permanente de Educação no Ministério da Educação, passando depois para o Secretariado de Reestruturação do Ensino Secundário. Tornou-se professora do Ensino Básico em 1976.
Em 1985, tornou-se professora-adjunta da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa.
Isabel Alçada é mestre em Análise Social da Educação e doutorada em Educação e Literacia.
Entre 2000 e 2004, desempenhou o cargo de administradora da Fundação de Serralves e, entre 2006 e 2009, foi comissária do Plano Nacional de Leitura.
Em 2009 foi empossada como Ministra da Educação do XVIII Governo Constitucional.


Para conhecer melhor a obra de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada:


Sobre as coleções:

Coleção «Uma Aventura» (1982-presente)

Uma Aventura é uma série de livros de literatura infantojuvenil portuguesa, iniciada em 1982 e que em 2019 tinha publicados 61 livros, todos recomendados pelo Plano Nacional de Leitura. A coleção segue as diversas aventuras de cinco jovens: as gémeas Teresa e Luísa, Pedro, Chico e João. O cão das gémeas (Caracol) e o de João (Faial) por vezes também entram.


Coleção «Viagens no Tempo» (1985-2002)


Nesta coleção, recomendada a partir dos 10 anos, encontramos uma abordagem leve e lúdica, mas rigorosa, da História, criando nos leitores um grande entusiasmo, com que se deixam levar para outras épocas, convivendo com personagens históricas.
A coleção vive em roda de dois irmãos: João e Ana, e um cientista, Orlando. Os jovens vivem em Lisboa com os pais e o único parente que lhes é conhecido é uma tia que habita na Serra do Marão, para onde são enviados nas férias. Foi aí que conheceram Orlando, membro da A.I.V.E.T (Associação de Investigação de Viagens no Espaço e no Tempo) e que vive num castelo. Orlando leva João e Ana numa das máquinas do tempo que de tornam membros honorários da A.I.V.E.T. Começa assim a sua primeira aventura e viagem: Uma viagem ao tempo dos castelos.

Coleção «Na crista da onda»

Após a publicação da 1ª série, editada pela ex-Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, a Direção Geral do Livro e das Bibliotecas (hoje Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas) publicou a 2ª série, dedicada aos escritores mais representativos da literatura portuguesa.


Coleção «Asa Delta»
A coleção Asa Delta tem três volumes, e as histórias foram imaginadas para dar destaque ao artesanato português, nomeadamente: os tapetes de Arraiolos (O Tapete Mágico), a arte do azulejo (O Azulejo Mágico) e os barros de Barcelos (Os Músicos Mágicos).

Coleção «Ler dá prazer»
Uma forma de despertar o gosto pela leitura e o amor aos livros entre quem ainda não sabe ler ou está a aprender.

Coleção «Pela Cidade Fora» (edição da EMEL)
Um projeto de educação para a mobilidade, iniciativa da EMEL (Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa), com a colaboração da Câmara Municipal de Lisboa, através do Departamento de Educação, orientado para a formação da cidadania das novas gerações, com enfoque na Mobilidade em Lisboa.

Coleção «A Bruxa Cartuxa»
Coleção recomendada para o 3º ano de escolaridade, destinada a leitura orientada.

Coleção «Histórias e Lendas»


Histórias e Lendas da América e Histórias e Lendas da Europa, livros recomendados para apoio a projetos relacionados com a História Universal nos 3º, 4º, 5º e 6º anos de escolaridade.




Coleção «Quero ser»
Quero ser ator – Livro recomendado para o 6º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.
Quero ser outro – Livro recomendado para o 7º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.

«Coleção Inspetor Max» (2018-presente)
A coleção Inspetor Max segue de perto a conhecida série de televisão o Inspetor Max, o conhecido pastor-alemão que trabalha para a Judiciária.

Obras de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada na Biblioteca do ECB:

Coleção Uma aventura
Uma aventura em Evoramonte
Uma aventura em França
Uma aventura em Macau
Uma aventura em viagem
Uma aventura entre as duas margens do rio
Uma aventura entre o Douro e o Minho
Uma aventura fantástica
Uma aventura musical
Uma aventura na Amazónia
Uma aventura na casa assombrada
Uma aventura na casa da lagoa
Uma aventura na cidade
Uma aventura na escola
Uma aventura na falésia
Uma aventura na ilha de Timor
Uma aventura na ilha deserta
Uma aventura na Madeira
Uma aventura na pousada misteriosa
Uma aventura na Serra da Estrela
Uma aventura na terra e no mar
Uma aventura nas férias da Páscoa
Uma aventura nas férias grandes
Uma aventura nas ilhas de Cabo Verde
Uma aventura no Algarve
Uma aventura no caminho do javali
Uma aventura no carnaval
Uma aventura no Castelo dos Três Tesouros
Uma aventura no comboio
Uma aventura no deserto
Uma aventura no estádio
Uma aventura no inverno
Uma aventura no labirinto misterioso
Uma aventura no Palácio da Pena
Uma aventura no Pulo do lobo
Uma aventura no sítio errado
Uma aventura no teatro
Uma aventura no verão
Uma aventura perigosa

Coleção Viagens no Tempo
A terra será redonda?
Brasil! Brasil!
Mataram o rei!
Mistério da Flandres
No coração da África misteriosa
O ano da peste negra
O dia do terramoto
O sabor da liberdade
Tufão nos mares da China
Um cheirinho de canela
Um trono para dois irmãos
Uma ilha de sonho
Uma viagem ao tempo dos castelos
Uma visita à corte do rei D. Dinis
Viagem à India

Coleção Na crista da onda
A caravela
A Rainha D. Leonor e as misericórdias
A travessia do Atlântico Sul
Afonso de Albuquerque: o terríbil
D. João II
D. Manuel, o venturoso
Macau
Mulheres nos descobrimentos
Nau Nossa Senhora dos Mártires: um tesouro na carreira da Índia
Negócios da China
O Infante D. Henrique
O Japão
Os Açores
Os construtores dos oceanos Portugal e o conhecimento dos mares
Os inventores do futuro
Os oceanos sonhos, mitos e realidades
Os pioneiros da aviação
Portugueses na Europa
Timor
Vasco da Gama

Coleção Livros do dia e da noite
Diário cruzado de João e Joana
Diário secreto de Camila

Coleção Histórias e Lendas
Histórias e lendas da América
Histórias e lendas da Europa

Os descobrimentos portugueses (em coautoria com Luís de Albuquerque)
História de Portugal (em coautoria com José Mattoso)
O 5 de Outubro e a primeira república (em coautoria com António Reis)
Histórias dos Jerónimos
A Cruz Vermelha
Vale do Côa um lugar mágico
Portugal: histórias e lendas
A Europa dá as mãos