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terça-feira, 4 de outubro de 2022

Dia Mundial do Animal - sugestões de leitura

 


Calvin Esparguete: Diário de um gato citadino

Filomena Lança, Publicações Dom Quixote, 2018

Os gatos não têm dono. Pelo contrário, sempre que podem, eles tornam-se donos de vários humanos que não se importem de lhes dar comida e um sítio para passar a noite.

Eis a filosofia do gato desta história, que se recusa a ficar em casa, a dormir no sofá, e que passa os dias em animados passeios pela cidade de Lisboa.

Calvin Esparguete era um gato cinzento, gordo e muito independente, que gostava de fugir de casa e de passear pelas ruas de Lisboa. A sua dona, a jornalista Filomena Lança, decidiu contar a sua história no livro, Calvin Esparguete: Diário de um gato citadino. Uma história contada na primeira pessoa, num exercício divertido: o que é que um gato pensaria disto tudo?

Passeava-se alegremente pelas ruas de Lisboa, andava de autocarro, ou de Metro, ficava meses fora de casa, alguns dias com novas famílias, perdia-se nos subúrbios, foi estrela na Internet e fez amigos entre os turistas. Mas regressava sempre a casa.

As aventuras de Calvin Esparguete terminaram em março de 2021, depois de 18 anos intensos, um enorme privilégio para quem com ele as partilhou.

A sua página de Facebook continua ativa.

https://pt-pt.facebook.com/PaginaDoCalvin/



Cão como nós

Manuel Alegre, Publicações Dom Quixote, 2002

Quase todos nós já tivemos um animal de estimação: cão, gato, periquito, peixinho, tartaruga, já fizeram parte da nossa vida e já foram "um de nós".

Na novela Cão como nós, Manuel Alegre apresenta-nos o Kurika, um épagneul-breton que acompanhou o escritor e a sua família ao longo de anos.

"Cão bonito, dizia eu, em momentos raros. E era um acontecimento lá em casa. Os filhos como que se reconciliavam comigo, minha mulher sorria, o cão começava por ficar surpreendido e depois reagia com excesso de euforia, o que por vezes me fazia arrepender da expressão carinhosa.

[…] Digamos que aquele cão era quase um especialista nas relações com os humanos. […] Deixava-se dominar pela emoção, o que não era vulgar num cão que fazia o possível e o impossível para não o ser.

[…] Um grande chato, sim, um cão rebelde, caprichoso, desobediente, mas um de nós, o nosso cão, ou mais que o nosso cão, um cão que não queria ser cão e era cão como nós."

Manuel Alegre, Cão como nós, Publicações Dom Quixote, 2002




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