Uma aventura musical, de Ana Maria Magalhães e Isabel
Alçada
O desaparecimento de um violino «Stradivarius» é motivo de alarme e justifica a mais complicada das investigações para a Teresa, a Luísa, o Pedro, o Chico, o João, o Faial e o Caracol.
Um fabricante de violinos chamado Stradivari morreu há duzentos anos deixando um mistério no ar que ainda não foi desvendado: como conseguia ele que os seus violinos tivessem um som tão especial?
Seria
a madeira? Seriam as cordas? Seria o verniz? Ou seria algum truque de magia?
Ninguém sabe. Mas os violinos que ficaram prontos valem hoje mais que joias,
mais do que carros e até mais do que casas.
Música, de Hermann Hesse
Durante
cerca de setenta anos, Hermann Hesse organizou uma antologia de pequenos textos
sobre música. Esta recolha reflete o entusiasmo do autor pela música erudita e pelos
seus produtores (compositores - sobretudo Chopin, Beethoven e Mozart -,
cantores e solistas). A música é entendida como uma experiência pessoal e intransmissível,
mas manipulável, podendo por tal conduzir à alienação quando massificada e
vulgarizada.
Música abarca excertos recolhidos da
correspondência pessoal do autor, apontamentos para obras posteriores, extratos
de romances, poemas, recensões críticas, pequenos contos e reflexões de ordem
vária. Estamos perante um livro multifacetado do ponto de vista tipológico, um
pouco controverso nas posições que defende, tecendo-se a unidade em redor do
tema e do estilo inegável do autor.
Sobre o autor:
Hermann Hesse nasceu a 2 de julho de
1877, na cidade alemã de Calw, e faleceu a 9 de agosto de 1962, em Montagnola,
Suiça.
Filho de missionários protestantes, ainda
adolescente abandonou os estudos religiosos e rompeu com a família, emigrando para a
Suíça, em 1912, onde começou a trabalhar como livreiro e operário. Em 1899, publicou uma coleção de poemas e em 1903 o seu primeiro
romance, Peter Camenzind, a que se
seguiram mais de 50 obras, entre romance, ensaios, poesia, biografias e
colectâneas de contos.
Em
1923, naturalizou-se suíço. Em 1946, recebeu o Prémio Goethe e o Prémio Nobel da
Literatura.
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